domingo, 30 de maio de 2010

Entre qualquer coisa e nada

Vejo nuvens através da chuva,
vejo cidades através do sonho,
não há nada que me prenda cá,
não há nada que te liberte de lá,
não há nada que me impeça de partir.

Não há espaço para nós neste mundo,
possuído por um silêncio profundo.
Não podemos nem devemos permanecer,
aqui as estrelas
deixam de cintilar,
o sol deixa de brilhar,
a lua
deixa de iluminar,
e nós deixamos de amar.

E quando
eu te reencontrar não te vou conseguir contar,
que o amor é uma linha frágil que não pode ser quebrada.